sábado, 22 de março de 2025

Contos de São Petersburgo

 


Os contos de Gógol, que misturam o fantástico com o real, têm grande influência na literatura russa e ocidental. A modernidade de suas propostas permanece viva, especialmente nas histórias em que a cidade de Petersburgo é a protagonista, sendo retratada de maneira mesquinha, sufocante, ridícula e ilusória.

Nevsky Prospekt: A Ilusão da Beleza

A Nevsky Prospekt é uma avenida da cidade de São Petersburgo que é retratada como um palco de aparências.

Gógol utiliza o conto para desmascarar a hipocrisia da sociedade, revelando as falhas e as fragilidades por trás da imagem glamourosa da cidade. Este conto retrata a ilusão e a superficialidade da vida urbana em São Petersburgo. 

O Retrato: A Corrupção da Arte

Chartkov, um jovem pintor, compra um retrato que carrega um poder sombrio. Através de riqueza instantânea, ele abandona a sua arte genuína, optando por um estilo comercial que destrói sua alma artística.

O retrato simboliza o impacto destrutivo da ambição e da corrupção. A busca por sucesso e reconhecimento pode levar à perda da integridade e da autenticidade.

O Diário de um Louco: A Indiferença Social

Popríchin, um funcionário público frustrado e invisível, regista no seu diário o declínio gradual de sua sanidade. Ele passa a acreditar que é o Rei da Espanha, numa tentativa de escapar da monotonia de sua vida. Gogol explora a alienação social e psicológica que muitos enfrentam num sistema opressor. 

A Caleche: Um Espelho da Sociedade

Gogol explora a hierarquia social rígida da Rússia através da relação entre o cocheiro Selifan e seu patrão. A caleche, um símbolo de superioridade social, é utilizada para destacar as diferenças entre as classes.

A falta de comunicação e empatia entre as classes sociais é evidenciada pela distância entre o cocheiro e seu patrão. Selifan é visto como uma figura insignificante, ignorado pela arrogância do patrão.

O Nariz: A Obsessão com a aparência

Major Kovaliov acorda e descobre que perdeu o nariz. O nariz ganha vida própria e passa a desfrutar de uma posição social mais elevada que a do major.

Gogol satiriza as aparências e a obsessão pelo "status" social.

O Capote: A Injustiça Social

Akaki Akakievich é um funcionário público que vive uma vida miserável,

mas encontra alegria ao encomendar um capote novo.

Quando o capote lhe é roubado, ele perde o sentido da vida e morre. Após a sua morte, a cidade é assombrada por um "fantasma" que rouba capotes…


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Trabalho realizado pela turma 9RB:

Afonso Moreira, Alex Martins, Ana Pacehco, António Silva, Asaph Meireles, Beatriz Coelho, Carina Rocha, Carolina Oliveira, Cleria Fonseca, Diogo Brito, Diogo Jesus, Djonathan Pereira, Gonçalo Bessa, Haizea Soares, Inês Silva, João Rocha, Lara Rodrigues, Lara Garcês, Leonor Barbosa, Madalena Pacheco, Mariana Barbosa, Marta Ribeiro, Rodrigo Monteiro, Rodrigo Jordão, Rodrigo Barbosa, Salvador Mendes e Santiago Reis

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