terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

O Galo da Velha Luciana

 


Esta história relata os laços de amizade, criados entre a velha Luciana que morava numa pequena aldeia no Lugar da Ordem e o seu “estranhíssimo” galo.

Na serra do Marão, numa terra rodeada de hortas, campos e casas velhas, a velha Luciana, passava  o seu dia a dia, cuidando  das suas galinhas. Como sempre, todos os anos colocava uma dúzia e meia de ovos para serem chocados. Depois de nascer a sua ninhada e, quando já estavam bem crescidos, a velha ia até à feira local e vendia a referida ninhada. Com o dinheiro recebido, comprava uma saia, um lenço para a cabeça e tudo o que conseguia, dentro do que precisava para se governar durante aquele ano.

Na última ninhada, algo estranho aconteceu porque só nasceu um pinto e muito diferente. Não tinha pelos nem penas e também não piava.

A velha Luciana ficou tão desiludida que não quis saber daquele pinto solitário. Até que, numa fria tarde de março, a velha resolveu acender a lareira e adormeceu junto ao lume. Uma fagulha soltou-se e veio incendiar a saia da velha. Logo, o galo solitário deu conta e correu a picar as pernas da sua dona, acordando –a e  livrando-a de morrer queimada.

A partir desse dia, a velha Luciana começou a tratar muito bem o seu galo, a quem passou a chamar de “galaró”. As suas penas cresceram, o bico mudou de cor e agora até já cantava, levantando a asa e a crista roxa.

Os vizinhos ficaram muito admirados e sugeriram que o vendesse pois iria fazer um bom dinheiro.

Contudo, a velha não seguiu os conselhos dos vizinhos e decidiu ficar com o seu fiel e amigo galo “galaró”.


Espreita o nosso vídeo!

Trabalho realizado pela turma 4CB:

André Queirós, Beatriz Machado, Beatriz Leal, Bianca Campos, Carlos Moreira, Francelina Oliveira, Francisco Ferreira, Gabriel Silva, Gabriel Costa, Henzo Thomaz, Hugo Leal, Íris Nunes, Letícia Santos, Maria Silva, Martim Sousa, Pedro Daniel Oliveira, Pedro Dias, Pedro Miguel Oliveira, Rafael Almeida e Rita Amaral

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