quarta-feira, 30 de abril de 2025

Orelhas de borboleta

 


Espreita o nosso vídeo!

Trabalho realizado pelo 1CB:

Afonso Silva, Alexandra Ferreira, Ana Pacheco, Carlota Lopes, Cecília Souza, Daniel Leal, Fábio Rocha, Francisca Ferreira, Gonçalo Coelho, Gustavo Teixeira, Ícaro Lucaio, Iris Rocha, Lara Ramos, Lucas Miranda, Maria Rita Nascimento, Matilde Silva, Rodrigo Machado, Salvador Santos, Santiago Moreira e Tomás Coelho












A menina com o coração de fora

 

Biografia do Autor 

Susana da Silva Correia nasceu no Porto, em 1976. Casada e mãe de dois filhos, é na família que encontra a sua verdadeira felicidade. É formada em Gestão de Marketing. Foi diretora, nesta área, de um grupo de empresas do ramo automóvel. Mais tarde, acolheu e deixou-se acolher pelo amor às terapias complementares, o trabalho com a natureza e a descoberta de cada ser humano. Atualmente, é empresária na área de produtos naturais nas vertentes de Aromaterapia e de Alcalinidade. 

Porque escolhemos este livro?  

Escolhemos este livro porque o achámos muito interessante; ensina-nos a lidar com diferentes tipos de emoção e faz parte do Plano Nacional de Leitura. 

SOBRE O LIVRO 

A Menina com o Coração de Fora 

A Menina com o Coração de Fora é um livro que fala de cinco emoções que sentimos muitas vezes: a tristeza, a raiva, o medo, a alegria e o amor. Através de pequenas histórias, a autora descreve a forma como o amor consegue abraçar estas emoções.

A menina com o coração de fora começa com uma história de uma menina chamada Amor, que vive carregando o seu coração, e tem muitos cuidados com as emoções que podem magoá-la. Os seus pais ensinam-lhe que ela deve ter cuidado com as suas emoções, principalmente com o Medo, a Raiva, e a Tristeza. 

Ao longo da história, a menina Amor vai a casas diferentes, conhece outras emoções e ensina-as sobre o amor que devemos ter pelos outros.

 Tristeza

Um dia em que o sol não batia e as cores do arco-íris não apareciam, a menina bateu a uma porta, e no mesmo instante esta abriu-se.

Dentro daquela casa era tudo cinzento, na mesa só havia um prato e havia uma vela, lá no fundo, acesa.

Ouvia-se uma voz baixinha e a menina apresentou-se como Amor. A senhora que vivia na casa ouviu a menina dizer que precisava de ouvir que devia de abrir as janelas e de ter cor na casa que aquilo não trazia nenhuma emoção aquela casa.

No dia seguinte, a Amor voltou e a casa tinha as janelas abertas e com cor.

Raiva

Num dia de tempestades, a Amor estava na rua e, como começou a chover, entrou numa casa, a que estava mais perto. Lá encontrou a família Raiva. Amor disse-lhes que deviam mudar de casa para perto de outras famílias.

Medo

Um dia, perto de uma casa sombria, o Carinhoso e Amor estavam a brincar com uma bola de futebol. A dada altura, o Carinhoso chutou a bola com muita força e esta foi parar perto dessa casa sombria. Amor disse que não tinha medo e foi buscar a bola.

Amor

Amor ía fazer uma festa de aniversário e quis fazer convites aos seus amigos. A menina teve o cuidado de fazer convite personalizado para cada um dos seus convidados: a Alegria, a Tristeza, a Raiva, entre outros.  


Espreita o nosso vídeo!

Trabalho realizado pela turma 5VC

Ariana Sousa; Dinis Afonso; Francisco Dias; Hugo Teixeira; Leonor Neves; Lisandro Leal; Mª Inês Moreira; Martim Sousa; Rúben Costa; Santiago Gonçalves; Sarah Almeida; Vitória Coelho

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Um de nós mente

 


A obra “Um de nós mente”, é baseada no livro de Karen McManus, é um livro de suspense, para e com adolescentes, onde há mistura de drama e de mistério. O livro foi transformado numa série televisiva, no ano de 2021.

A história acompanha cinco estudantes do colégio Bayview que vão para a sala de detenção/cumprir castigo juntos, a Bronwyn, a rapariga inteligente, a Addy, o popular, o Nate, o delinquente, o Cooper, o atleta e o Simon, o intrometido. Durante a detenção/castigo, o Simon morre misteriosamente. Rapidamente, descobre-se que ele planeava divulgar segredos comprometedores dos outros quatro colegas. A partir daqui todos tornam-se suspeitos, pois cada um tinha um bom motivo para querer calar o Simon. Enquanto a polícia investiga, os estudantes tentam provar a sua inocência e neste processo, acabam por descobrir os segredos uns dos outros que os levam a criar “alianças” inesperadas.

O livro revela os mistérios por detrás da morte de Simon, revelando que ele foi envenenado, e a verdade choca a todos.

Para além de apresentar uma narrativa envolvente que explora temas como segredos, mentiras e as aparências muitas vezes enganosas no ambiente escolar, onde por vezes, recorre a estereótipos clássicos de adolescentes, como a “popular”, o “rebelde”, o “inteligente” e o “atleta”, também apresenta questões como pressão social, bullying e a necessidade de aceitação, o que torna esta obra muito interessante e até identificativa para o público jovem.

Relativamente aos aspetos positivos, destacamos o ritmo da narrativa, que mantém o público curioso e envolvido, assim como a relação entre os personagens. Como aspeto negativo, alguns momentos podem parecer forçados, principalmente ao longo da investigação.

É uma obra complexa e que espelha muito da realidade do dia a dia escolar e que nos permite perceber que somos todos diferentes, mas com muito em comum.


Espreita o nosso vídeo!

Trabalho realizado pela turma 11TOT:

Beatriz Leal, Beatriz Silva, Beatriz Monteiro Silva, Bruno Ribeiro, Cristiana Barbosa, Daniela Ferreira, Débora Brito, Diana Moreira, Diogo Neves, Eva Duarte, Gabriel Moreira, Joana Silva, José Pinto, Leandro Brito, Luís Bonilha, Mariana Pacehco, Rafaela Ferreira, Sara Moreira, Sofia Pedrosa e Vanessa Dias

A revolução dos bichos

Na Quinta Solar de Sr. Jones, houve uma revolução, bichos contra homem. A expulsão do proprietário torna-se uma liberdade para os animais liderados por dois porcos: Napoleão e Bola de Neve. Sob a influência dos 10 mandamentos do animalismo, Bola de Neve implementa reformas educativas e sociais para melhorar a vida deles. Mas, Napoleão manipula e utiliza a força para garantir o poder, expulsa o outro porco e torna-se um ditador, explorando e reprimindo os outros bichos. Os pobres animais, por não saberem ler e por terem uma memória degradada tendo tendência para esquecer as memórias não utilizadas, são expostos pelas leis do Porco ditador sem poder fazer nada. A famosa máxima “todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que outros” simboliza a corrupção do ideal revolucionário. No final, os porcos passam a se comportar exatamente como os humanos, deixando claro que a revolução fracassou e que o ciclo de opressão continua.

A relação entre A Revolução dos Bichos e o tema da memória na psicologia dá-se pela manipulação das lembranças para o controle social. No livro, Napoleão e os porcos que participam na sua ditadura, reescrevem a história e distorcem os mandamentos do Animalismo, explorando a reconstrução da memória, fenómeno psicológico que mostra como as lembranças podem ser alteradas por influências externas. Além disso, os animais acabam por adquirir falsas memórias, por serem expostos repetidamente a versões distorcidas dos fatos e passam a acreditar nelas, também muito conhecido como teoria da interferência. Contudo, vemos em relevo a amnésia induzida e retrógrada devido que os animais mais velhos desaparecem, ficando assim os novos induzidos a aceitar a realidade imposta sem questionar. Assim dessa forma, Orwell demonstra como o controle da memória coletiva pode ser uma ferramenta de manipulação, um conceito amplamente estudado na Psicologia.


Espreita o nosso vídeo!

Trabalho realizado pela turma 12RB:

Bárbara Barbosa, Beatriz Barbosa, Bianca Barbosa, Carolina Silva, Carolina Maria Silva, Dulce Pacheco, Inês Gomes, Joana Barbosa, Lara Moreira, Letícia Silva, Mariana Carneiro, Naiely Pinto, Rafael, Nunes, Rquel Moreira, Simon Barbosa, Soraia Cardoso e Wilson Carvalho

A rapariga sem nome


O livro intitulado como A Rapariga Sem Nome, de Leslie Wolfe, foi lançado em 2019 e foi classificado como um dos melhores thrillers de sempre. Considerado por muitos o fenómeno literário do ano. 

No início do livro é-nos apresentada uma rapariga, encontrada numa praia deserta com olhos azuis vidrados, com um belíssimo rosto imóvel, coberto de brilhantes grãos de areia. 

Tess Winnet é a agente destacada para resolver o caso da Rapariga Sem Nome. A inspetora não tem uma personalidade fácil, mas tem um instinto bastante perspicaz e uma capacidade de raciocínio alucinante. 

As experiências menos boas da protagonista permitem-nos perceber o porquê da sua personalidade dura e fria. 

Quais serão os seu traumas?

Perante um caso complicado, que envolve muitas vidas, enigmas e mistérios, a inspetora tenta manter o foco e resolvê-lo de forma eficiente e sem deixar nada para trás.

Será que vai conseguir? 


Espreita o nosso vídeo!

Trabalho realizado pela turma 9VD:

Alexandra Carneiro, Carolina Ribeiro, David Cunha, Diego Ribeiro, Diogo Bessa, Francisca Afonso, Gonçalo Gonçalves, Joana Coelho, Lara Dias, Leandro Alves, Leonardo Nunes, Leonor Alves, Leonor Pacheco, Leonor Santos, Maria Miguel Pinto, Mateus Mendes, Matilde Dias e Santiago Ribeiro

Durante a queda aprendi a voar


Este livro aborda um problema tão grave e tão pouco falado, que é a saúde mental. Consideramos que ainda existe um grande estigma na sociedade para com as questões mentais. Afinal ninguém diz que vai a um psicólogo ou a um psiquiatra da mesma forma como diz que vai ao dentista. É essencial falar sobre depressão, ainda mais de forma tão leve e bonita, mostrando que pedir ajuda não é motivo de vergonha ou inferioridade. O autor dá especial destaque à importância que o seio familiar tem na recuperação da saúde mental. 

O livro conta a história de Teresa que é uma jovem que está a estudar Direito para ser advogada, tal como a sua mãe. A sua vida começa a mudar na manhã em que o pai a acorda e lhe diz que está com o início de uma depressão. Determinada em ajudar o pai, Teresa começa a acompanhá-lo nas terapias de grupo numa clínica de saúde mental. Nesta clínica, Teresa conhece Duarte que frequenta aquele local porque o seu irmão mais velho se encontra lá internado.

Ela é resoluta e pragmática, ele romântico e brincalhão, mas, apesar das diferenças, o destino insiste em tentar juntá-los.

Ao longo da história vamos acompanhando a evolução do tratamento de Fernando e a cumplicidade entre pai e filha. Ao mesmo tempo vamos conhecendo melhor a história de vida do Duarte que, apesar de ser o oposto de Teresa, vai sentir-se atraído por ela.

Raul Minh'alma foi o autor mais vendido em Portugal no ano de 2019. Este livro é um romance que nos dá ensinamentos essenciais para vencer as fases menos boas da nossa vida. É uma história linda e viciante que não vais querer parar de ler.

Porque mesmo que doa precisamos de seguir em frente!


Espreita o nosso vídeo!

Trabalho relizado pela turma 7VC:

Bruno Neto, Carolina Barros, Cláudia Carvalho, Daniel Silva, Diogo Moreira, Elisabeth Ferreira, Francisco Cardoso, Francisco Melo, Gonçalo Coelho, Juliana Cunha, Lara Dias, Mafalda Battazar, Marcos Duarte, Maria João Coelho, Maria MIguel Cardoso, Mariana Cardoso, Martim Ferreira, Pedro Leal, Rita Guimarães, Rodrigo Silva, Rodrigo Leal, Tiago Neves e Eli Santos

Azul até ao fim

"Azul até ao fim", obra autobiográfica de Jorge Nuno Pinto da Costa, figura emblemática do Futebol Clube do Porto, desvenda a trajetória de uma vida dedicada à paixão pelo clube e ao desporto-rei. Com uma narrativa intimista e repleta de memórias, o autor percorre décadas à frente da presidência do FC Porto, revelando os desafios, conquistas e episódios marcantes que moldaram não apenas a sua carreira, mas também a história do clube.  

O livro transcende a simples crónica desportiva, aprofundando-se na filosofia de liderança de Pinto da Costa, pautada por determinação, visão estratégica e uma relação visceral com os adeptos. Entre triunfos europeus, títulos nacionais e momentos de adversidade, o leitor é conduzido por uma reflexão sobre valores como lealdade, resiliência e a importância de manter viva a identidade de uma instituição.  

Pinto da Costa não se limita a partilhar glórias; aborda também conflitos internos, polémicas e as complexidades de gerir um dos maiores clubes portugueses, sempre com a cor azul como símbolo de união e propósito. A obra celebra, acima de tudo, um legado construído com paixão e um compromisso inabalável: ser "azul até ao fim".  

Destinado a amantes de futebol, líderes e estudiosos de gestão desportiva, "Azul até ao fim" é um testemunho inspirador de como o amor a uma camisola pode transcender o jogo, transformando-se em missão de vida.

Espreita o nosso vídeo!

Trabalho realizado pela turma 9VA:

Afonso Ribeiro, Ana Silva, Beatriz Toriz, Benedita Sousa, Diogo Soares, Gonçalo Sousa, Inés Pinto, Jéssica Seabra, Jéssica Silva, João Nunes, Leonor Nunes, Leonor Rocha, Maria Leonor Rodrigues, Mariana Rodrigues, Martim Brito, Ricardo Marques, Rodrigo Ribeiro, Soraia Matos e Tomás Machado

sábado, 12 de abril de 2025

To kill a Mockingbird

"To Kill a Mockingbird", de Harper Lee, publicado em 1960 e continua a atravessar gerações com o mesmo impacto e relevância. É uma daquelas histórias que resistem ao tempo, não só pela qualidade literária, mas também pela forma como trata temas tão humanos e universais. Através de uma escrita delicada e firme, Harper Lee transporta-nos para a cidade de Maycomb, no Alabama, vista pelos olhos curiosos de Scout Finch, uma menina que cresce no sul dos Estados Unidos durante a Grande Depressão. O romance acompanha a vida de Scout, do seu irmão Jem e do pai, Atticus Finch, um advogado honesto e corajoso que decide defender um homem negro injustamente acusado de violar uma mulher branca. A partir daí, as crianças começam a perceber a dureza dos preconceitos que rodeiam a sua comunidade e vão aprendendo, a custo, valiosas lições sobre justiça, empatia e coragem.

Harper Lee consegue abordar temas como o racismo e a injustiça social sem perder a ternura e o humor. A sua escrita faz-nos refletir sobre o que é certo, mesmo quando o mundo cegamente insiste no erro. Atticus Finch, com a sua postura íntegra e serena, acaba por se tornar um símbolo literário de justiça e integridade.

Muito mais do que apenas um romance, To Kill a Mockingbird é um verdadeiro convite à reflexão. É um livro para quem acredita que a literatura tem o poder de provocar mudanças, de abrir mentes e corações.

Harper’s Magazine: ”A novel of great sweetness, humor, compassion, and of mystery carefully sustained”

The New Yorker: “Skilled, unpretentious and totally ingenious…tough, melodramatic, acute, funny”

Anabela Nogueira
Docente de Inglês
(Coordenadora dos Diretores de Turma do Ensino Secundário)
(Coordenadora do Clube Europeu)

segunda-feira, 7 de abril de 2025

O comboio das crianças

 

O Comboio das Crianças, de Viola Ardone, é um livro comovente que nos leva até à Itália do pós-guerra, onde muitas crianças pobres do sul foram enviadas para o norte do país, na esperança de uma vida melhor. É o caso de Amerigo, um menino de sete anos que parte num comboio sem saber bem para onde vai, nem porquê.
A história é contada pelos olhos do próprio Amerigo, o que torna a leitura ainda mais tocante. A sua voz infantil, por vezes ingénua, outras vezes desconcertantemente lúcida, acompanha-nos ao longo de uma viagem que é física, mas também profundamente interior. A sua forma de ver o mundo, cheia de perguntas, confusão e pequenos gestos de ternura, faz-nos pensar no que é crescer longe de casa e no que significa, afinal, ter uma família.
Ao longo do livro, vamos percebendo que esta viagem muda o Amerigo para sempre e, de certa forma, também nos muda a nós, leitores. É uma história sobre separações, afetos e memórias. Mas também sobre a capacidade que as crianças têm de se adaptarem, de sobreviverem e de continuarem a sonhar, mesmo nas situações mais difíceis.
Recomendo este livro a quem gosta de histórias humanas, sensíveis e cheias de significado. É uma leitura simples, mas profunda.

Francisca Pereira
Terapeuta Ocupacional
Serviços Técnicos Especializados

domingo, 6 de abril de 2025

A borboleta azul

 






Espreita o nosso vídeo!

Trabalho realizado pela turma 1CA:

Adélia Duarte, Ana Moreira, David Ribeiro, David Martins, Diego Neto, Duarte Costa, Duarte Leite, Elisa Ferreira, Gabriel Teixeira, Helena Rocha, Henrique Barros, Kelly Barbosa, Margarida Almeida, Maria Catarina Silva, Maria Elena Moreira, Mateus Teixeira, Matilde Campos, Sofia Ribeiro, Tomás Teixeira e Leonor Ribeiro

História de um caracol que descobriu a importância da lentidão


A obra História do Caracol que Aprendeu a Importância da Lentidão, de Luís Sepúlveda, apresenta-nos como personagem principal um caracol curioso, que vivia angustiado por querer saber o motivo da sua lentidão e a razão pela qual não tinha nome.

Corajosamente, decidiu partir numa aventura, deixando a sua vida para trás em busca de respostas.

Pelo caminho, conheceu uma tartaruga chamada Memória, que nos remete para a importância de sabermos sempre regressar a casa. Conheceu também uma coruja, que representa a sabedoria e que lhe dá uma grande lição, incentivando-o a encontrar as respostas que procura na sua própria vida.

Assim, o caracol descobriu que apenas os humanos atribuem nomes às coisas e aos seres vivos. No entanto, a tartaruga batizou-o de Rebelde, devido à sua coragem e ousadia.

Durante este percurso, descobriu que os humanos iam destruir o seu país e tentou salvá-los. Partilhou a sua preocupação, mas apenas os mais novos acreditaram nele e o seguiram. Os mais velhos, apesar de inicialmente o acompanharem, começaram a sentir-se inseguros e, devido ao cansaço, decidiram voltar para trás.

Os que prosseguiram chegaram ao seu destino: encontraram um novo habitat num tronco oco de uma árvore, que reunia as condições necessárias para viverem.

No final, esta obra ensina-nos várias lições importantes: nunca devemos desistir dos nossos sonhos, mesmo perante críticas; devemos esclarecer sempre as nossas dúvidas; tudo tem o seu tempo e é essencial sabermos esperar; a pressa é inimiga da perfeição; devemos ter esperança e paciência para concretizar os nossos sonhos; quando definimos os nossos objetivos, devemos avançar sem olhar para trás; nem sempre nos darão as respostas que queremos, cabe-nos a nós procurá-las; nem toda a gente estará do nosso lado; e, por fim, que devagar se vai ao longe.


Espreita o nosso vídeo!

Trabalho realizado pela turma 7RD:

Andrea Espinoza, Bianca Barbosa, Carolina Campos, Daniel Ferreira, Domingos Moreira, Fabiana Coelho, Gonçalo Neto, João Nunes, Lavynia Pereira, Leonor Ferreira, Leonor Azevedo, Luana Neto, Maria Marujo, Mariana Lopes, Martim Seabra, Martim Gonçalves, Matilde Lopes, Matilde Leal, Pedro Barbosa, Rafael Barbosa, Ricardo Fernandes e Rodrigo Silva

O Rapaz do pijama às riscas


Se estás à procura de um livro emocionante e que te deixe a pensar, então «O rapaz de Pijama às Riscas», é o livro certo para ti! Prepara-te para um final inesquecível e surpreendente. 

Escrito por John Boyne, conta a história de Bruno, um menino de oito anos, que vive numa casa confortável em Berlim. No entanto, a sua vida iria mudar completamente quando a família muda de casa.  Imagina viver numa casa isolada, longe de tudo, sem perceberes o porquê. Foi exatamente isso que aconteceu com o Bruno, uma vez que o pai foi promovido a comandante de um campo de concentração.

Quem é o Bruno? É um menino curioso que decide explorar os arredores da sua nova casa. Nessa exploração, descobre uma cerca que o separa de um campo de concentração onde todos vestiam “pijamas às riscas”. É exatamente aí que conhece Shmuel, um menino judeu. Apesar da barreira que os separa, nasce uma amizade improvável, partilhando pensamentos, brinquedos e sonhos. Uma amizade que supera preconceitos e barreiras, a bondade de Bruno contrasta com os horrores que o rodeiam. 

Através dos olhos de uma criança, este livro é especial e um alerta poderoso. Num contexto histórico difícil, estamos perante uma perspetiva pura e inocente e que contrasta com a brutalidade da guerra. Sentir e refletir são as palavras-chave. Descobre e atreve-te a conhecer o lado puro de uma amizade num dos cenários mais sombrios da História. 


Espreita o nosso vídeo!

Trabalho realizado pelo 7VA:

Afonso Barroso, Alexandre Alves, Carlos Paula, Carolina Sousa, Cristiano Bessa, Daniel Cardoso, Diogo Silva, Duarte Dias, Eva Shmarko, Gonçalo Ribeiro, Guilherme Mendonça, Lara Barbosa, Luciana Carvalho, Mariana Ferreira, Martim Nunes, Nádia Moreira, Nicole Brito, Rafael Almeida, Rafael Brito, Rosana Teixeira, Tiago Carvalho e Stefany Freitas


Verity


Colleen Hoover, escritora norte-americana, formou-se em Psicologia na Universidade do Texas. Antes de se dedicar à escrita, trabalhou como assistente social, experiência que inspirou algumas das histórias dos seus livros.

Tornar-se escritora nunca esteve nos seus planos até à publicação do seu primeiro romance, que rapidamente conquistou um grande número de leitores. Com o sucesso crescente das suas obras, os seus livros passaram a figurar frequentemente na lista de bestsellers do The New York Times.

Nos seus romances, a autora aborda temas como trauma emocional, abuso, perda e reconciliação, combinando elementos de romance, drama psicológico e mistério.

Verity transporta-nos para a vida de Lowen Ashleigh, uma escritora que recebe uma proposta inesperada: dar continuidade à saga de livros de Verity Crawford, uma famosa autora que se encontra em coma após um acidente.

A atravessar dificuldades financeiras, Lowen aceita o desafio, mas teme não conseguir alcançar o mesmo nível de sucesso da sua antecessora. Para se familiarizar com a obra de Verity, muda-se temporariamente para sua casa, onde terá acesso aos manuscritos e notas da escritora.

No entanto, à medida que mergulha nos textos de Verity, Lowen descobre um lado sombrio da autora, levando-a a questionar o verdadeiro estado em que esta se encontra e as suas intenções. Paralelamente, envolve-se romanticamente com Jeremy, o marido de Verity, o que torna a situação ainda mais tensa.

Este thriller psicológico está repleto de reviravoltas, suspense e romance, mantendo o leitor preso do início ao fim. O desfecho é inesperado e provoca reflexão, deixando-nos a questionar o que realmente acreditamos sobre a história.

Na nossa opinião, a capa do livro reflete perfeitamente a essência da narrativa. A imagem de uma máquina de escrever remete para o instrumento usado por Verity para registar os seus pensamentos e segredos mais obscuros.

Na capa, o livro promete ser perturbador, arrepiante, inesperado e inesquecível—e podemos garantir que cumpre exatamente essas promessas.

É uma leitura viciante, surpreendente a cada página. Algumas passagens são arrepiantes, mas isso apenas intensifica a força da história criada por Colleen Hoover.

Recomendamos vivamente a leitura deste livro!


Espreita o nosso vídeo!

Trabalho realizado pela turma 9RC:

Bruna Cunha, Dinis Moreira, Francisca Brandão, Francisco Torres, Gabriel Seabra, Joana Ferreira, Lara Campos, Lara Teixeira, Leandro Bessa, Leonor Fonseca, Luana Barbosa, Maria Santos, Mariana Silva, Matilde Silva, Nádia Dias, Sara Mota, Tiago Costa, Tomás Costa e Vasco Pinto

terça-feira, 1 de abril de 2025

As Malditas

"As Malditas é uma obra visceral e poética, que se destaca pela escrita de Camila Sosa Villada. Conhecida pela sua literatura marcada por uma sensibilidade única, a autora argentina constrói uma narrativa intensa, repleta de simbolismo e emoção, explorando temas como identidade, marginalização e a experiência trans.

O livro mistura elementos do realismo mágico com um tom profundamente autobiográfico, criando um universo onde a fantasia e a dureza da realidade se enlaçam. A escrita de Sosa Villada é arrebatadora, marcada por metáforas poderosas e imagens poéticas que conferem um tom quase onírico à narrativa. Ao mesmo tempo, há uma crueza e uma dor latente que tornam a leitura impactante e, por vezes, desconcertante.

Um dos pontos mais marcantes da obra é a forma como a autora dá voz a personagens que vivem à margem da sociedade, mostrando as suas dores, mas também a sua resiliência e capacidade de criar laços afetivos. O livro não se prende a estereótipos ou simplificações; ao contrário, ele mergulha na complexidade das suas protagonistas, tornando-as inesquecíveis.

Conquanto a escrita densa e o carácter fragmentado da narrativa possam ser desafiadores para alguns leitores, As Malditas é uma leitura poderosa e necessária. É um livro que provoca, emociona e deixa uma marca profunda, firmando Camila Sosa Villada como uma das vozes mais singulares da literatura contemporânea."

Beatriz Camões
Docente de História