"To Kill a Mockingbird", de Harper Lee, publicado em 1960 e continua a atravessar gerações com o mesmo impacto e relevância. É uma daquelas histórias que resistem ao tempo, não só pela qualidade literária, mas também pela forma como trata temas tão humanos e universais. Através de uma escrita delicada e firme, Harper Lee transporta-nos para a cidade de Maycomb, no Alabama, vista pelos olhos curiosos de Scout Finch, uma menina que cresce no sul dos Estados Unidos durante a Grande Depressão. O romance acompanha a vida de Scout, do seu irmão Jem e do pai, Atticus Finch, um advogado honesto e corajoso que decide defender um homem negro injustamente acusado de violar uma mulher branca. A partir daí, as crianças começam a perceber a dureza dos preconceitos que rodeiam a sua comunidade e vão aprendendo, a custo, valiosas lições sobre justiça, empatia e coragem.
Harper Lee consegue abordar temas como o racismo e a injustiça social sem perder a ternura e o humor. A sua escrita faz-nos refletir sobre o que é certo, mesmo quando o mundo cegamente insiste no erro. Atticus Finch, com a sua postura íntegra e serena, acaba por se tornar um símbolo literário de justiça e integridade.
Muito mais do que apenas um romance, To Kill a Mockingbird é um verdadeiro convite à reflexão. É um livro para quem acredita que a literatura tem o poder de provocar mudanças, de abrir mentes e corações.
Harper’s Magazine: ”A novel of great sweetness, humor, compassion, and of mystery carefully sustained”
The New Yorker: “Skilled, unpretentious and totally ingenious…tough, melodramatic, acute, funny”
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