domingo, 23 de março de 2025

O tatuador de Auschwitz

Este livro é um romance comovente daqueles que decidiram enfrentar o sistema da Alemanha nazista. A autora, Heather Morris, nasceu a 2 de abril de 1953, na Nova Zelândia. Atualmente, reside na Austrália e, durante muitos anos, para além de trabalhar num dos maiores hospitais de Melbourne, também escrevia guiões para cinema. Em 2003, foi apresentada a um senhor dado pelo nome Lale Sokolov, que disse ter uma história que valia a pena contar. A autora designou essa história por “O Tatuador de Auschwitz” e transformou-a num dos maiores bestsellers do século XXI, com mais de 6 milhões de exemplares vendidos mundialmente. 

A história desta obra começa em abril de 1942, enquanto Lale estava a ser levado para um dos campos de concentração em vagões de gado junto de tantos milhares de pessoas em condições miseráveis. Nos primeiros três meses, no campo de concentração, Lale trabalhou na expansão do mesmo ao construir abrigos para os novos prisioneiros, e, mais tarde, por um mero azar, acaba por contrair uma doença e é ajudado por Pepan, também ele judeu e o tatuador principal de Auschwitz. Depois da sua recuperação, Lale é escolhido por Pepan para ser o seu assistente, tornando-se o Tatuador Principal de Auschwitz. Ao exercer este cargo Lale tinha alguns privilégios, como dormir num quarto individual, caso não tivesse ninguém para tatuar, podia tirar o dia de folga e também tinha direito a mais refeições por dia. A julho de 1942, foi atingido pelo o amor à primeira vista ao tatuar no braço de Gita o seu número de prisioneira. Não seria só uma simples tatuagem ou só mais uns números, Lale, de facto, apaixonou-se pela mulher que viu e fez de tudo para manter o contacto com a mesma depois de esta ser levada para a ala feminina de Auschwitz. Escreveu diversas cartas à sua amada e foram várias as vezes que colocou a sua vida em risco para contrabandear comida para Gita. O casal teve que suportar e ultrapassar momentos traumatizantes e angustiantes. A 27 de Janeiro de 1945, os campos de concentração foram libertados pela União Soviética, e foi aí que Lale e Gita perderam o contacto. Lale procurou Gita durante semanas por Bratislava e, quando este tinha resolvido partir para outro lugar, encontraram-se novamente por um mero acaso. Por fim, os dois acabaram por se casar. 

Este livro é baseado numa história verídica, tem uma escrita de fácil leitura e compreensão, o que leva o leitor a ter sentimentos intensos como o ódio pelos nazis, ou a repugnância pelas descrições pormenorizadas ao longo da obra, ou até, em certas alturas, acabamos por sofrer como as próprias personagens. Além disso, é uma história comovente. Por fim, este livro é um grande exemplo de esperança e superação e do que o ser Humano é capaz de fazer por amor, mesmo nas situações mais


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Trabalho realizado pela turma 11RB:

Carolina Ribeiro, Carolina Andrade, Gabriela Neves, Gonçalo Sousa, Gonçalo Dias, João Silva, Lara Sousa, Laura Campos, Leonardo Rodrigues, Leonor Maia, Leonor Dias, Luana Silva, Mafalda Barbosa, Margarida Silva, Maria Inês Costa, Sofia Silva, Tiago Alves e Vitória Campos

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