O Romance da Raposa, fábula de Aquilino Ribeiro de 1924, foi inicialmente divulgada como sendo uma fábula infantil, mas que de infantil nada tem, pois tem um vocabulário complexo e evoluído para as crianças.
Esta obra narra-nos as várias aventuras da raposa Salta-Pocinhas.
No início do livro, esta é encorajada pelos pais a tornar-se mais independente deles. Abrindo assim as portas do mundo animal à raposeta. A Salta-Pocinhas, a partir daí, foi aprimorando as suas aptidões e capacidades de caça para conseguir sobreviver.
Esta obra exterioriza as manhãs das raposas, como por exemplo, fingir-se de morta para conseguir atrair as presas. A certo momento, ela apercebe-se de que nem sempre consegue ter a sorte do seu lado, tendo então de se empenhar o dobro para conseguir o que pretende.
Ao longo da vida ela vai aperfeiçoando as suas próprias estratégias, aprimorando a sua cautela, a sua inteligência, os seus truques, a sua paciência e todas as outras qualidades que possuí.
Cada uma das aventuras da raposeta é uma crítica social e uma metáfora que nos demonstram como a inteligência e a esperteza servem tanto para a sobrevivência, como também para a manipulação dos seres humanos.
Sendo esta uma obra de 1924, é uma pena que tenha caído no esquecimento, e, para combater essa situação, a RTP, em outubro de 1988, colocou no ar uma série de desenhos animados que foi inspirada no livro, porém só foi transmitida até janeiro do ano seguinte.
Consideramos que esta obra deveria ser abordada nas escolas ou até mesmo deveriam ser inseridos alguns excertos em manuais da disciplina de português do 3º ciclo, para ser relembrada e, assim, poder celebrar-se a genialidade da literatura portuguesa, não só da atualidade como a mais antiga.
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Trabalho realizado pela turma 8RB:
Afonso Coelho, Beatriz Machado, Beatriz Leite, Carolina Neves, Celso Correia, Dinis Eiras, Dinis Ferreira, Francisco Bragança, Gonçalo Sousa, Gonçalo Coelho, Gonçalo Pinto, Inês Oliveira, Leonor Santos, Letícia Alves, Lucas Rocha, Marta Rocha, Marta Santos, Pedro Silva, Raquel Ferreira e Vinícius Gusmão
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