domingo, 6 de abril de 2025

História de um caracol que descobriu a importância da lentidão


A obra História do Caracol que Aprendeu a Importância da Lentidão, de Luís Sepúlveda, apresenta-nos como personagem principal um caracol curioso, que vivia angustiado por querer saber o motivo da sua lentidão e a razão pela qual não tinha nome.

Corajosamente, decidiu partir numa aventura, deixando a sua vida para trás em busca de respostas.

Pelo caminho, conheceu uma tartaruga chamada Memória, que nos remete para a importância de sabermos sempre regressar a casa. Conheceu também uma coruja, que representa a sabedoria e que lhe dá uma grande lição, incentivando-o a encontrar as respostas que procura na sua própria vida.

Assim, o caracol descobriu que apenas os humanos atribuem nomes às coisas e aos seres vivos. No entanto, a tartaruga batizou-o de Rebelde, devido à sua coragem e ousadia.

Durante este percurso, descobriu que os humanos iam destruir o seu país e tentou salvá-los. Partilhou a sua preocupação, mas apenas os mais novos acreditaram nele e o seguiram. Os mais velhos, apesar de inicialmente o acompanharem, começaram a sentir-se inseguros e, devido ao cansaço, decidiram voltar para trás.

Os que prosseguiram chegaram ao seu destino: encontraram um novo habitat num tronco oco de uma árvore, que reunia as condições necessárias para viverem.

No final, esta obra ensina-nos várias lições importantes: nunca devemos desistir dos nossos sonhos, mesmo perante críticas; devemos esclarecer sempre as nossas dúvidas; tudo tem o seu tempo e é essencial sabermos esperar; a pressa é inimiga da perfeição; devemos ter esperança e paciência para concretizar os nossos sonhos; quando definimos os nossos objetivos, devemos avançar sem olhar para trás; nem sempre nos darão as respostas que queremos, cabe-nos a nós procurá-las; nem toda a gente estará do nosso lado; e, por fim, que devagar se vai ao longe.


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Trabalho realizado pela turma 7RD:

Andrea Espinoza, Bianca Barbosa, Carolina Campos, Daniel Ferreira, Domingos Moreira, Fabiana Coelho, Gonçalo Neto, João Nunes, Lavynia Pereira, Leonor Ferreira, Leonor Azevedo, Luana Neto, Maria Marujo, Mariana Lopes, Martim Seabra, Martim Gonçalves, Matilde Lopes, Matilde Leal, Pedro Barbosa, Rafael Barbosa, Ricardo Fernandes e Rodrigo Silva

O Rapaz do pijama às riscas


Se estás à procura de um livro emocionante e que te deixe a pensar, então «O rapaz de Pijama às Riscas», é o livro certo para ti! Prepara-te para um final inesquecível e surpreendente. 

Escrito por John Boyne, conta a história de Bruno, um menino de oito anos, que vive numa casa confortável em Berlim. No entanto, a sua vida iria mudar completamente quando a família muda de casa.  Imagina viver numa casa isolada, longe de tudo, sem perceberes o porquê. Foi exatamente isso que aconteceu com o Bruno, uma vez que o pai foi promovido a comandante de um campo de concentração.

Quem é o Bruno? É um menino curioso que decide explorar os arredores da sua nova casa. Nessa exploração, descobre uma cerca que o separa de um campo de concentração onde todos vestiam “pijamas às riscas”. É exatamente aí que conhece Shmuel, um menino judeu. Apesar da barreira que os separa, nasce uma amizade improvável, partilhando pensamentos, brinquedos e sonhos. Uma amizade que supera preconceitos e barreiras, a bondade de Bruno contrasta com os horrores que o rodeiam. 

Através dos olhos de uma criança, este livro é especial e um alerta poderoso. Num contexto histórico difícil, estamos perante uma perspetiva pura e inocente e que contrasta com a brutalidade da guerra. Sentir e refletir são as palavras-chave. Descobre e atreve-te a conhecer o lado puro de uma amizade num dos cenários mais sombrios da História. 


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Trabalho realizado pelo 7VA:

Afonso Barroso, Alexandre Alves, Carlos Paula, Carolina Sousa, Cristiano Bessa, Daniel Cardoso, Diogo Silva, Duarte Dias, Eva Shmarko, Gonçalo Ribeiro, Guilherme Mendonça, Lara Barbosa, Luciana Carvalho, Mariana Ferreira, Martim Nunes, Nádia Moreira, Nicole Brito, Rafael Almeida, Rafael Brito, Rosana Teixeira, Tiago Carvalho e Stefany Freitas


Verity


Colleen Hoover, escritora norte-americana, formou-se em Psicologia na Universidade do Texas. Antes de se dedicar à escrita, trabalhou como assistente social, experiência que inspirou algumas das histórias dos seus livros.

Tornar-se escritora nunca esteve nos seus planos até à publicação do seu primeiro romance, que rapidamente conquistou um grande número de leitores. Com o sucesso crescente das suas obras, os seus livros passaram a figurar frequentemente na lista de bestsellers do The New York Times.

Nos seus romances, a autora aborda temas como trauma emocional, abuso, perda e reconciliação, combinando elementos de romance, drama psicológico e mistério.

Verity transporta-nos para a vida de Lowen Ashleigh, uma escritora que recebe uma proposta inesperada: dar continuidade à saga de livros de Verity Crawford, uma famosa autora que se encontra em coma após um acidente.

A atravessar dificuldades financeiras, Lowen aceita o desafio, mas teme não conseguir alcançar o mesmo nível de sucesso da sua antecessora. Para se familiarizar com a obra de Verity, muda-se temporariamente para sua casa, onde terá acesso aos manuscritos e notas da escritora.

No entanto, à medida que mergulha nos textos de Verity, Lowen descobre um lado sombrio da autora, levando-a a questionar o verdadeiro estado em que esta se encontra e as suas intenções. Paralelamente, envolve-se romanticamente com Jeremy, o marido de Verity, o que torna a situação ainda mais tensa.

Este thriller psicológico está repleto de reviravoltas, suspense e romance, mantendo o leitor preso do início ao fim. O desfecho é inesperado e provoca reflexão, deixando-nos a questionar o que realmente acreditamos sobre a história.

Na nossa opinião, a capa do livro reflete perfeitamente a essência da narrativa. A imagem de uma máquina de escrever remete para o instrumento usado por Verity para registar os seus pensamentos e segredos mais obscuros.

Na capa, o livro promete ser perturbador, arrepiante, inesperado e inesquecível—e podemos garantir que cumpre exatamente essas promessas.

É uma leitura viciante, surpreendente a cada página. Algumas passagens são arrepiantes, mas isso apenas intensifica a força da história criada por Colleen Hoover.

Recomendamos vivamente a leitura deste livro!


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Trabalho realizado pela turma 9RC:

Bruna Cunha, Dinis Moreira, Francisca Brandão, Francisco Torres, Gabriel Seabra, Joana Ferreira, Lara Campos, Lara Teixeira, Leandro Bessa, Leonor Fonseca, Luana Barbosa, Maria Santos, Mariana Silva, Matilde Silva, Nádia Dias, Sara Mota, Tiago Costa, Tomás Costa e Vasco Pinto

terça-feira, 1 de abril de 2025

As Malditas

"As Malditas é uma obra visceral e poética, que se destaca pela escrita de Camila Sosa Villada. Conhecida pela sua literatura marcada por uma sensibilidade única, a autora argentina constrói uma narrativa intensa, repleta de simbolismo e emoção, explorando temas como identidade, marginalização e a experiência trans.

O livro mistura elementos do realismo mágico com um tom profundamente autobiográfico, criando um universo onde a fantasia e a dureza da realidade se enlaçam. A escrita de Sosa Villada é arrebatadora, marcada por metáforas poderosas e imagens poéticas que conferem um tom quase onírico à narrativa. Ao mesmo tempo, há uma crueza e uma dor latente que tornam a leitura impactante e, por vezes, desconcertante.

Um dos pontos mais marcantes da obra é a forma como a autora dá voz a personagens que vivem à margem da sociedade, mostrando as suas dores, mas também a sua resiliência e capacidade de criar laços afetivos. O livro não se prende a estereótipos ou simplificações; ao contrário, ele mergulha na complexidade das suas protagonistas, tornando-as inesquecíveis.

Conquanto a escrita densa e o carácter fragmentado da narrativa possam ser desafiadores para alguns leitores, As Malditas é uma leitura poderosa e necessária. É um livro que provoca, emociona e deixa uma marca profunda, firmando Camila Sosa Villada como uma das vozes mais singulares da literatura contemporânea."

Beatriz Camões
Docente de História

domingo, 30 de março de 2025

Twisted Games


Bridget von Ascheberg, princesa de Eldorra, vive sob intensa pressão para cumprir suas obrigações reais.

A sua vida muda ao conhecer Rhys Larsen, um novo guarda-costas enigmático e disciplinado, marcado por um passado obscuro.

Embora sejam completamente opostos, a atração entre eles cresce, e logo os dois começam um relacionamento secreto.

À medida que seu vínculo se fortalece, Bridget precisa escolher entre o amor e as tradições do reino, enfrentando o dilema de seguir seus sentimentos ou aceitar seu papel como futura rainha.

Rhys, por sua vez, lida com seus próprios demônios enquanto tenta protegê-la, mesmo que isso signifique desafiar as normas impostas pela realeza.

Características do Livro

Género: Romance contemporâneo com elementos de drama e paixão.

Temas: Amor proibido, dever real, superação de barreiras e crescimento pessoal.

Estilo: Escrita envolvente, com diálogos intensos e personagens bem desenvolvidas.

Personagens Principais:

Bridget von Ascheberg: Uma princesa determinada, mas dividida entre o amor e as responsabilidades reais. Rhys Larsen: Um guarda-costas leal e protetor, com um passado sombrio e uma personalidade forte.


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Trabalho realizado pela turma 11TGEI:

Ana Ribeiro, Beatriz Bessa, Bruno Cruz, Daniel Silva, Dinis Pedrosa, Edgar Oliveira, Francisco Loureiro, Gonçalo Nunes, Gonçalo Gomes, João Nunes, Luís Silva, Nuno Leal, Pedro Silva, Pedro Lopes, Rafael Rodrigues, Rafael Santos, Rúben Queiroz, Samuel Silva, Sérgio Costa, Tiago Silva, Tomás Silva e Tomás Nunes

Elemental

 A turma escolheu o livro “Elemental” da autoria da Disney.

A Disney foi fundada em 16 de outubro de 1923, por Walt Disney e Roy Olivia.

A ilustração ficou a cargo da Denise Ream e do Pete Sonh.

Denise Ream é uma produtora de cinema norte-americana conhecida pelo seu trabalho na Pixar Animation Studios. Produziu o filme "Up – Altas Aventuras", produziu outros filmes, como "Carros 2" , "O Bom Dinossauro" e "Elementos" 

O seu trabalho em "Elementos" foi reconhecido com uma nomeação ao Óscar de Melhor Filme de Animação.

Pete Sohn é um animador, diretor e roteirista de cinema norte-americano, fez parte da equipe de criação de filmes como “Up - Altas Aventuras” e “Os Incríveis”. 

As personagens do livro são: Chispa e Nilo - Personagens principais; Cinza e Candeias - Pais da Chispa; Marisa e Harold - Pais do Nilo e Torrão- Personagem secundária 

Elemental, vai levar-te a uma cidade onde os Elementos do Fogo, Água, Terra e Ar convivem todos , apesar das suas enormes diferenças. É então que a chispa, uma rapariga de Fogo sempre de cabeça quente, e Nilo, um rapaz de Água muito boa onda, descobrem que têm muito em comum. Será que Chispa e Nilo se podem tornar amigos? Será que se podem misturar? 

Este livro conta uma história incrível. Lê e aproveita para viver fora do teu elemento.


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Trabalho realizado pela turma 6VB:

André Gonçalves, Bianca Santos, Bruna Cerdeiral, Diogo Cruz, Francisca Cruz, Francisco Nogueira, Francisco Silva, Gabriel Abreu, Gonçalo Silva, Íris Carvalho, Lara Torres, Leandro Matos, Luana Barros, Maria Eduarda Dias, Matilde Silva, Míriam Cerdeiral, Rui Gonçalves, Sofia Teixeira, Tiago Torres, Vitória Rocha e Vivian Souza


sábado, 29 de março de 2025

Não me podem magoar


Há livros que entretêm. Há livros que ensinam. E depois há livros como Não Me Podem Magoar, que nos desafiam, nos atiram à cara as nossas desculpas e nos mostram, de forma brutalmente honesta, que estamos a viver muito abaixo do nosso verdadeiro potencial. Se achas que já deste o teu máximo na vida, David Goggins vem provar-te que estás enganado. Goggins nasceu para falhar – ou pelo menos era isso que o mundo parecia querer dele. Cresceu num ambiente marcado pela violência doméstica, pelo racismo e pela pobreza extrema. O seu dia-a-dia era um ciclo de medo e sobrevivência, onde a escola era apenas mais um lugar onde se sentia derrotado. Com excesso de peso, sem autoestima e cheio de traumas, tornouse um jovem adulto sem rumo. Mas, em vez de se resignar a um destino miserável, ele decidiu tomar controlo absoluto da sua mente e do seu corpo. Contra todas as probabilidades, transformou-se num dos homens mais resilientes do mundo. Passou de um rapaz frágil e traumatizado para um dos mais temidos Navy SEALs da história, um ultramaratonista lendário e um exemplo vivo de como a mente humana pode ser forjada no fogo da adversidade. Goggins descobriu que a maior barreira não está no corpo, mas sim na mente – e que a maioria de nós vive a apenas 40% da sua verdadeira capacidade. Mas este livro não é apenas um testemunho. É um desafio. Ao longo dos capítulos, Goggins apresenta-te os mesmos desafios mentais e físicos que ele enfrentou, obrigando-te a sair da tua zona de conforto. Ele desmonta cada desculpa que usas para não evoluir, ensina-te a enfrentar a dor e o fracasso de frente e prova-te que, independentemente das circunstâncias em que nasceste, podes sempre esculpir a tua melhor versão. Ler Não Me Podem Magoar não é fácil. Não é um livro para quem procura conforto ou motivação temporária. É um soco no estômago que te obriga a repensar a forma como enfrentas a vida. Mas se tiveres coragem para aceitar o desafio, vais descobrir que dentro de ti há uma força que nunca imaginaste ter. Se queres uma leitura que te faça tremer, mas que ao mesmo tempo te dê as ferramentas para te tornares inquebrável, então este livro é obrigatório. Mas aviso-te: depois de virar a última página, nunca mais vais ver os teus próprios limites da mesma maneira.


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Trabalho realizado pela turma 12RA:

Ana Silva, Ana Rocha, Aníbal Seabra, António Santos, Artur Santos, Bárbara Prada, Bruno Paiva, Carla Correia, Cristiano Neves, Diogo Barbosa, Eduardo Campos, Francisco Machado, Francisco Rodrigues, Helena Rodrigues, Inês Pinto, João Bessa, João Alves, José Moreira, José Alexandre Moreira, Maria Rita Sousa, Naiany Pinto, Rafaela Silva, Samuel Marujo, Tawany Araújo e Viviana Brito